Os pingos da chuva escorria no vidro fume.
Um sopro de ar frio entrou pelas brechas da janela
A rua estava escura e vazia.
Que madrugada lenta!
Foi o tempo e o destino na velha New York
Tu e eu...

Os lençóis se moviam na cama era um mar de devaneio.
O frio ardeu na minha pele, estávamos congeladas.
Não tínhamos amor e nem sonhos.
Era um virar de corpos e movimentos ensaiados
Ela era uma libidinosa incontrolável

A saudade dele me enlouquecia!

Os beijos dela me tinha afligida,
não diziam nada era um lambuzar á toa.
— Você me ama? Perguntou com a voz mansa.
— Repita que me ama...
— Te amo mais que a minha própria vida,

respondi vitima do abandono.
Como pude repetir tamanho absurdo.

Deixei na cama a camisola perfumada.
Sei que ele nem tocou.
Para que pensar nisso agora.
Não há como resgatar aquela alma adorável.

Sei que parece loucura mais aquela mulher
era tudo que eu não queria.

— Desculpa querida preciso ir me sinto estranha.
— Estranha como?
— Preocupada.
— Meu amor você é espetacular!
— Te amo, te amo, te amooo
— Me chama sim?
— Sim, amanhã...
Na porta foram beijos e beijos e beijos... Odiei.

Se existe uma alma que conhece o silêncio é a minha.
Sai dali deixando aquele mulherão
sem que eu sentisse prazer algum.
Decididamente meu negócio era outro.

 

 

 

 

 

 

Clique na figura
envie sua mensagem


 


Voltar


| Home | Menu | Fale  Comigo |
| Adicionar aos seus Favoritos |


Desde 12.09.2010,
você é o visitante nº


 

Direitos autorais registrados®
Direitos autorais  protegidos pela Lei 9.610 de 19.02.1998

Site desenvolvido por WebÁguia - www.webaguia.com.br