Eita! Cajueiro.

Cajueiro querido, comi caju seminu,

virando meus zoinhos pro céu,

um menino coração de mel.

 

Ah…! Que infância feliz.

Debaixo de sol ardente eu corria com caju nos dente,

babando com o caju no céu da boca eu

virava uma menina louca.

 

Pulando como Saci-Pererê cresci vendo o caju florescer, corrupiava saboreando caju com medo de virar a casaca.

Então, comia caju e bebi cachaça.

 

Tocado de pinga virei macho. 

Xumbregado de umas e outras dei tiro de caju nas bocas.

Quando fecharam-se janelas e portas diziam eles,

”Inês é morta .”

 

Ah! meu cajueiro querido que saudades do tempo de menino.

Conhecido como o menino–do-buchão.

As vezes menino bobo e outros birrento e doido.

 

Lambuzava o nariz com leite de caju cada dia,

dando trabalho a titia.

Eita…! Cajueiro querido, plantado pelos meus pais,

foi na terra onde fui parido que cresci tocando viola e

chupando caju de dia.

 

 

 

 

 

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