Na madrugada o teu corpo ausente,

Acaricio o travesseiro e a fronha alva.

Me vem a mente os teus cabelos,

me faz falta o teu cheiro.

E o mar invade a areia, ondas e,

o vento sopra sem destino.

Através das cortinas a lua entra

sem respeitar a amarga solidão

que me tem como papel amassado.

 

É um dia qualquer,

quantos finais de semana a mais.

É um segundo que queima,

outro que teima, abafado pela

fumaça do tempo que

evapora janela afora.

 

Foste quem sabe em buscas de mover

a bunda dura, e as pernas rígidas,

Pensando naturalmente que aguento

a dor de te ver morrer nas madrugas

Entre tragos, e a frigidez que te acompanha,

agarrada no corpo de quem nem

sequer te conhece mulher.

Vivendo nas tuas iniquilidades diárias,

tens o corpo louco de desejos e cansado.

Não percebe que o legado que te ofereço

é de vida poética mulher.

 

Já passei por isso antes,

pensei que amava o corpo e a alma vazia

de uma prostituta qualquer.

Já vivia a amargura de me ver trocado

por um sujeito que chegou primeiro que eu,

pagou mais, quem sabe menos.

Conheço a vida das raparigas

dos bordeis baratos, e cais do porto.

Conheço também as mulheres que

desfrutam a vida por prazer de um momento,

Você não é um momento mulher.

 

 

 

 

 

Clique na figura
envie sua mensagem


 


Voltar


| Home | Menu | Fale  Comigo |
| Adicionar aos seus Favoritos |


Desde 12.09.2010,
você é o visitante nº


 

Direitos autorais registrados®
Direitos autorais  protegidos pela Lei 9.610 de 19.02.1998

Site desenvolvido por WebÁguia - www.webaguia.com.br