Céu nublado. Que chuva!

Eu tinha uma lagoa de lágrimas no estômago.

Não havia direção definida. Era a vida!

Quem definia a minha vida?

Nas minhas mãos rosas vermelhas.

Ficou com ele o meu último sorriso,

foi uma manhã de despedida. 


Com a saia branca rendada grudada nas pernas

a pingar chuva e medo, meu corpo tremia.

O vento me apavorava,

levava o meu amor para uma distância infinita.

Sinto que não nos veremos mais, pensei.


A grama fresca, um hospital,

farda verde oliva e um bisturi.

Era uma luz enorme, ele ali.

Naqueles anos ficou imerso no mundo cirúrgico.

”Salvando vidas”.

E a minha vida? Quem salvava?

Estive no mais profundo abismo do amor.

Que solidão gostosa e triste.

Que amor sublime e frio.

Mais, ficavam sementes,

flores que brotariam deslumbrantes com o passar do tempo.

Esperanças que luziam como pirilampos

na escuridão daquelas noites vazias.

Eu sabia, nada me roubaria o amor vivido.

SEMENTES são flores e frutos que enfeitam a vida e,

adoçam o paladar de qualquer ser humano.

Eu amo, amo, amo,

amo as sementes que plantei um dia.

 

 

 

 

 

 

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