Meu pequeno xodó, culto das noites vazias,

apetite de almas negras.

Acasalamento sem data marcada,

fascínio que zelo pra mim.

Nos dias de escarnamento e você pequeno-xodó

quem lava min’alma vazia.

Na expeditiva das fantasias que nos envolve

saio em busca do teu cheiro e sabor.

Volto polido, um escravo não chora,

grita sozinho quando enfrenta o terror.

 

Escravo não tem ciúme, delira calado,

copula sorrindo, goza da dor.

Meu pequeno-xodó, entre arvores,

folhas e barro meu corpo suado delira de amor,

não há terras diligências,

feras não há chuva de pedras, ambição ou ameaças.

É o fascínio que nos une e quem sabe talvez nos separe.

 

Ontem o rio manso se uniu à chuva,

molhou teu rosto da cor de jaboti entre meus dedos,

penteei teus cabelos escorridos, cheiravam a patchouli.

O meu pequeno-xodó teu corpo divino sem o meu não existe,

diga a mim mulher que sem meu hálito você sobrevive.

Diga a mim mulher que alguém te fez mais mulher que eu,

se for assim não te vejo mais.

 

 

 

 

 

 

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