Foi a paixão, baixou um farrapo de pano.

Um desejo que manchou todo o rio,

Arrebentou nos cascalhos da vida

Foi um amor de férias que esquentou

Nas tardes de sol e atravessou as noites de lua 

Ah!... Foi embalando os corpos

Num sopro de vida eles viveram um século

Ah! Essa paixão deixou saudade…

 

Foram beijos ardentes e promessas contidas

As águas do rio correram rumo ao norte

Furando a chuva, invadindo o nevoeiro

O barco a motor cortava o rio e a

Negra banhada de sol e suor

Lágrimas salobras riscavam o rosto

A negra esperando de alma vazia.

 

As promessas e juras de: um nunca te deixarei jamais amor,

Essas o rio levou.

O varal segue esperando o sol arder de novo e,

a roupa alva seca como seca

o espírito da negra, aos poucos, aos poucos…

Quando o rio subir outra vez,

quem sabe surge um novo encanto,

Aquele morreu no silencio das palavras.

 

 

 

 

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