Na praia deitei o sol nos seios.

Viajei no tempo entre beijos e caricias.

Sempre contigo entre cochichos e fuxicos.

Foi quando o tempo parou e o rio molhou meus pés.

Foi um tempo que ficou preso à minha memória.

Maus tempos tenho vivido sem você ao meu lado.

Tenho a cuia de tacacá na boca.

O bebe estica o meu bucho abandonado.

 

Mandioca e tapioca e a vida no meio da incomparável,

“Floresta Amazônica”.

O suor molha a minha cabeça.

O meu vestido de chita é surrado.

Tenho os pés no chão, caboclo.

Espero aqui pelo cochicho das ondas do rio.

Ó Boto, eu ando cansada.

 

Caboclo vem, que meus seios são perolas desprezadas.  

Nossos beijos um dia calaram o vento...

Essa história dita de boca em boca,

faz de mim uma Amazona solitária.

As lágrimas da lua na madrugada se misturam às minhas.

O sol enfurecido pela manhã arrebenta com o meu coração.

Deus sabe o que acontece comigo, amor.

Maldito preconceito!

 

 

 

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